A atividade física e a depressão não costumam andar juntas, mas o combate à doença e a prática de esportes, sim: fazer exercício é uma das melhores alternativas para mandar embora a tristeza, transtornos de ansiedade e quadros depressivos, sendo uma das formas mais eficazes de tratamento contra esses males.
Um estudo publicado em 2024 no BMJ, jornal britânico de medicina e uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, analisou 14.170 pessoas com vários graus de depressão e chegou a números impressionantes!
A pesquisa apontou que corridas ou caminhadas, quando feitas pelo menos três vezes na semana, resultaram em uma melhora de 68% do quadro dos pacientes e se mostraram duas vezes mais eficazes do que medicamentos.
Os remédios da classe de Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), usados para auxiliar os sintomas da depressão, resultaram em uma melhora de apenas 26% no quadro geral. É de se pensar, não?
Conhecer os benefícios que a atividade física traz ao corpo e à mente é um dos intuitos deste artigo, então, xô deprê! Continue a leitura!
Como a atividade física melhora a ansiedade e a depressão?
Quando você se exercita, o seu corpo libera hormônios específicos, como a endorfina, dopamina e ocitocina, que são “inimigos” da tristeza e do baixo astral. Com um número maior dessas substâncias no organismo, vem o sentimento de bem-estar, o aumento do ânimo e também a melhora em outro ponto muito importante: o sono.
Nos períodos de descanso, ao colocar a cabeça no travesseiro e dormir bem durante toda a noite, o seu corpo consegue pôr em ordem uma série de processos químicos, ajudando na revitalização de cada músculos, membro, tecido etc.
Em resumo, a atividade física é uma aliada na cura da depressão e não deve ser ignorada, pois os transtornos depressivos costumam trazer consigo outros problemas de saúde se não observados logo.
E exercícios regulares ajudam ainda a controlar a irritabilidade e o estresse com a queda dos níveis dos hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina, sintoma comum de quadros depressivos.
Para você ter uma ideia, atualmente, 300 milhões de pessoas convivem com a doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na América Latina, o Brasil lidera o ranking de casos de depressão com 17% da população tendo chances de desenvolver o quadro da doença em algum estágio da vida, é o que aponta o estudo da Pontifícia Universidade Católica do Chile, publicado na revista científica Lancet em 2022. Em toda a região latino-americana, o índice está em 12%.
E tem mais!
Outras vantagens da atividade física na depressão
A atividade física, além de combater a depressão propriamente dita, evita a obesidade, ajuda a manter uma dieta balanceada, combate a hipertensão e ameniza dificuldades cardiorrespiratórias e controla a alta da glicose, que pode levar a problemas mais sérios, como a diabetes. Sem contar que exercícios também melhoram comprovadamente os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
E, como se não bastasse, até a sua rotina de ir ao banheiro melhora, dando aquela força na saúde do fígado, rins e do intestino.
Agora, quem não gosta de correr ou caminhar, faz o quê?
8 melhores atividades físicas para depressão
Os treinos HIIT estão entre os mais recomendados para combate da doença e de outros quadros similares, já que eles liberam uma alta carga dos “hormônios do bem-estar”. Além deles, anote as outras sete opções listadas adiante.
Procure outras sugestões online de pessoas que convivam com questões assim e converse com preparadores físicos e médicos para saber se elas se encaixam às necessidades do seu corpo e da sua mente!
Então, vai ser só começar um passo por vez e, logo logo, você vai estar correndo maratonas – mesmo que seja no sentido figurado da palavra e não no literal!
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