Mascotes das Olimpíadas: lista de todas as edições

Alerta de fofura! Conheça as mascotes das Olimpíadas que fizeram história e veja como esse recurso pode ser uma boa ideia para o seu evento esportivo.

Foto de um boneco Phryge, o mascote das Olimpíadas de 2024, sobre um mapa da França.

As mascotes da vez são as Phryges, que estão fazendo a alegria em terras francesas para as Olimpíadas de Paris, representando um símbolo dessa nação, mas, antes delas, teve cão salsichinha, uma ursa cheia de simpatia e mascotes brasileiras com nome de cantor e compositor.

Elas são fofas, carismáticas e cheias de simbolismo! É impossível não se encantar com as mascotes das Olímpiadas, que são figuras presentes nos Jogos há mais de 50 anos e ajudam a disseminar o espírito olímpico a cada edição.

Bateu a curiosidade de entender essa história toda? Vem com a gente saber mais sobre essas figuras e, de repente, se inspirar em adotar uma em seu evento esportivo!

Qual a função da mascote olímpica?

As mascotes são personagens criadas especificamente para cada edição dos Jogos Olímpicos e que têm, como principal objetivo, representar o evento como verdadeiras embaixadoras da competição — mas não é só isso!

Essas figuras têm papel importante no acolhimento dos atletas e do público dos Jogos, e ajudam a difundir as mensagens centrais de cada edição.

Olha só as responsabilidades dessa galerinha:

  • acolher atletas e espectadores;
  • impulsionar a divulgação e visibilidade dos Jogos;
  • difundir os valores olímpicos de cada edição;
  • promover a história e a cultura das Olimpíadas e da cidade-sede;
  • contribuir para o clima festivo do evento; e
  • inspirar e unir as pessoas em torno do espírito olímpico e da celebração do esporte.

Com isso, as mascotes estão presentes nos materiais de divulgação, nas agendas principais do evento e estão sempre interagindo com o público para deixar todo mundo engajado e animado!

E, se você esteve online recentemente, certamente acompanhou a atual responsável por essas tarefas em Paris, né?

Qual a mascote das Olimpíadas de 2024?

Foto de uma pelúcia da mascote oficial das Olimpíadas de 2024 na França, a Phryge.

Nos Jogos de Paris, o crachá de mascote oficial foi para as Phryges, que têm tudo a ver com a cidade-sede. O significado da mascote das Olimpíadas de 2024 é “barrete frígio”, que é um tipo de chapéu típico da França, também chamado de “chapéu da liberdade”.

Ele foi usado pelos republicanos que lutaram pela tomada da Bastilha, em 1789, e se tornou um dos símbolos da Revolução Francesa. Tanto que também está presente em moedas, selos e ícones dos órgãos governamentais do país, além de ser usado por Marienne, imagem feminina que personifica a República Francesa.

Para as Olimpíadas e Paralimpíadas, a França criou duas mascotes simpáticas em forma de Phryge vermelho, com olhar expressivo e fitas nos olhos, como símbolos da liberdade. A intenção, segundo o Comitê Olímpico, é “liderar uma revolução através do esporte”.

A Phryge Paralímpica ainda tem uma prótese na perna, reforçando a promoção da inclusão e celebração das diferenças, e a escolha foi considerada inovadora para os Jogos: “Desta vez a mascote não é um animal, mas um ideal”, destacaram os organizadores ao apresentar as novas mascotes.

E qual foi a primeira mascote das Olimpíadas?

Foto de um chaveiro da primeira mascote olímpica, a Shuss.

Fonte: site oficial das Olimpíadas

A primeira mascote olímpica deu as caras nos Jogos de Inverno de 1968, coincidentemente também na França, em Grenoble. Seu nome era Shuss, um homenzinho com esquis, que tinha seu corpo em forma de raio, uma posição típica do esporte olímpico que deu nome ao personagem.

A mascote foi criada meio às pressas pela equipe de publicidade daqueles Jogos, mas a estratégia deu muito certo: Shuss foi estampado em chaveiros, ímãs, relógios e até apareceu em uma versão inflável, chamando atenção para as Olimpíadas e eternizando aquela edição.

Desde então, as mascotes olímpicas se tornaram tradição nas Olimpíadas e já deram muito o que falar!

4 mascotes olímpicas mais famosas

Algumas mascotes ficaram muito conhecidas por serem cativantes, outras, por serem um tanto esquisitas! Fato é que, com a proximidade de uma nova edição, todo mundo já fica ansioso para saber qual figura será a cara dos Jogos.

E as que você vê na lista a seguir realmente ficaram para a história!

1. Waldi - Olimpíadas de Munique (1972)

Foto de uma pelúcia do mascote das olímpiadas de Munique, o Waldi.

Em 1972, em Munique, os Jogos Olímpicos de Verão estrearam a sua primeira mascote oficial: Waldi, um cão da raça Dachshund, que é muito popular na Bavária e que, por aqui, conhecemos como o famoso salsichinha!

Uma curiosidade interessante é que a mascote tinha listras coloridas no corpo, que correspondiam à rota da Maratona Olímpica daquele ano.

2. Micha - Olimpíadas de Moscou (1980)

Ilustração da mascote das olímpiadas de 1980 em Moscou, a Micha.

Fonte: site oficial das Olimpíadas

A ursa Micha está no topo do pódio como a mascote mais famosa de todos os tempos. Ela surgiu depois de uma votação popular, que decidiu que o urso-pardo seria o animal a ser representado naquele ano, e ganhou forma em um concurso entre ilustradores locais.

A mascote fez muito sucesso naquela edição, principalmente porque protagonizou um momento emocionante na cerimônia de encerramento, quando um mosaico gigante da personagem simulou uma lágrima em seu rosto ao se despedir, e até hoje continua ilustrando souvenirs vendidos para os turistas em Moscou.

3. Izzy - Olimpíadas de Atlanta (1996)

Foto de uma pelúcia do mascote Izzy, das olímpiadas de 1996 em Atlanta.

Já no quesito estranheza, a medalha de ouro vai para a mascote Izzy, personagem dos Jogos de Atlanta em 1996. Não era um animal, nem uma figura humana, nem um objeto: a personagem indecifrável foi o primeiro design para mascote olímpica gerado por computador.

A intenção era transmitir inovação e um visual descolado num momento em que criações digitais eram novidade, mas o resultado dividiu opiniões!

4. Vinicius e Tom - Olimpíadas do Rio (2016)

Foto dos mascotes oficiais Vinicius e Tom, das Olimpíadas de 2016 no Brasil, em seus trajes de fantasia.

Os primeiros Jogos Olímpicos no Brasil não poderiam ter sido melhor representados: quem fez a alegria dos atletas e turistas em terras tupiniquins foram Vinicius e Tom, as mascotes das Olimpíadas de 2016.

Vinicius, mascote olímpica nomeada em homenagem ao compositor Vinicius de Moraes, é uma mistura de vários animais brasileiros e, ao seu lado, como mascote paralímpica, vinha Tom, que homenageava o músico Tom Jobim, e tinha uma aparência que lembrava a flora nacional.

Juntas, essas figuras representaram muito bem a diversidade do povo brasileiro e de sua natureza, e chamaram a atenção por onde passaram, pela simpatia e bom-humor.

Um vídeo de Vinicius dançando um funk de Mc Sapão ainda viralizou naquele ano, e o meme é relembrado a cada edição por representar totalmente o espírito olímpico brasileiro, olha só!

 

E, embora as outras mascotes não tenham todo esse gingado brasileiro, a delegação Atletis separou uma lista completa com todas elas para você. Acompanhe!

Mascotes das Olimpíadas: lista completa

De 1968 para cá, já são 29 diferentes personagens, e dá para notar as características das cidades-sede em muitas delas, seja representando sua cultura, história ou biodiversidade.

Conheça todas as mascotes das Olimpíadas até hoje!

Todas as mascotes das Olimpíadas para você conhecer
Mascote Edição O que representa(m)

Shuss

Jogos de Inverno de Grenoble (1968)

Um esquiador

Waldi

Jogos de Munique (1972)

Um cão popular no país

Schneemandl

Jogos de Inverno de Innsbruck (1976)

Um homem de gelo, com um chapéu típico tirolês

Amik

Jogos de Montreal (1976)

Um castor, animal típico da região

Roni

Jogos de Inverno de Lake Placid (1980)

Um guaxinim, animal típico da região e cujas manchas nos olhos lembram os óculos dos competidores de esportes na neve

Micha

Jogos de Moscou (1980)

Um urso-pardo, escolhido em votação popular por mais representar a região

Vučko

Jogos de Inverno de Sarajevo (1984)

Um lobo típico das florestas locais, retratado com aparência amigável

Sam

Jogos de Los Angeles (1984)

Uma águia, que simboliza os EUA, desenhada no mesmo traço dos personagens da Disney

Hidy e Howdy

Jogos de Inverno de Calgary (1988)

Ursos polares vestindo roupas country

Hodori

Jogos de Seul (1988)

Um tigre usando um chapéu típico coreano

Magique

Jogos de Inverno de Albertville (1992)

Criatura mitológica europeia em formato de estrela, que simboliza sonhos e imaginação

Cobi

Jogos de Barcelona (1992)

Cão-da-montanha humanizado e desenhado em estilo cubista

Haakon e Kristin

Jogos de Inverno de Lillehammer (1994)

Duas crianças em roupas medievais, representando figuras históricas do século XIII

Izzy

Jogos de Atlanta (1996)

Nem um animal, nem uma figura humana, nem um objeto: foi a primeira mascote criada digitalmente

Sukki, Nokki, Lekki e Tsukki

Jogos de Inverno de Nagano (1998)

Quatro corujas da neve

Syd, Olly e Millie

Jogos de Sidney (2000)

Um ornitorrinco, um pássaro e um tamanduá, simbolizando água, terra e ar

Powder, Coal e Copper

Jogos de Inverno de Salt Lake City (2002)

Uma lebre, um coiote e um urso preto, em referência às habilidades de velocidade, escalada e força

Phevos e Athena

Jogos de Atenas (2004)

Referência aos deuses do Olimpo, Apolo e Atena

Neve e Gliz

Jogos de Inverno de Turim (2006)

Uma bola de neve e um cubo de gelo

Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, Nini

Jogos de Beijing (2008)

Representam animais populares da China e também os elementos da natureza

Quatchi e Miga

Jogos de Inverno de Vancouver (2010)

Criaturas inspiradas na fauna e nos contos dos primeiros povos da região

Wenlock

Jogos de Londres (2012)

Uma mistura de representações do aço, do Estádio Olímpico e dos famosos táxis de Londres

A Lebre, o Urso Polar e o Leopardo

Jogos de Inverno de Sochi (2014)

Animais típicos da região, escolhidos em votação popular

Vinicius e Tom

Jogos do Rio (2016)

Representam a fauna e flora brasileira e homenageiam músicos Vinicius de Moraes e Tom Jobim

Soohorang

Jogos de Inverno de PyeongChang (2018)

Um tigre branco, considerado o guardião da Coreia

Miraitowa

Jogos de Tóquio (2020)

Mistura estilo tradicional e futurista, para representar o velho e o novo

Bing Dwen Dwen

Jogos de Inverno de Beijing (2022)

Um panda em roupas esportivas de inverno

Phryge

Jogos de Paris (2024)

Simboliza o barrete frígio, um chapéu típico que foi símbolo da Revolução Francesa

 

E aí, se inspirou com toda essa delegação de fofuras e quer uma para o seu evento também? Descubra, a seguir, se vale a pena.

Vale a pena ter uma mascote para evento esportivo?

Se você estiver pensando em criar uma mascote para o seu evento esportivo, as Olimpíadas estão aí para provar que essa pode ser uma boa ideia, afinal, as mascotes não apenas divertem, mas também podem conectar os participantes e fortalecer a identidade do evento.

Mas criar uma mascote só porque é algo que “está em alta” pode não surtir o efeito desejado se não estiver atrelado a um planejamento cuidadoso e uma estratégia de marketing eficaz.

Mas sem crise: as dicas do próximo tópico foram pensadas para fazer você acertar de primeira nesse planejamento!

Como criar uma mascote para evento esportivo em 7 passos

Confira algumas dicas valiosas para acertar no alvo na hora de planejar a criação de uma mascote.

  1. Conheça seu público: saiba exatamente com quem você quer se comunicar e qual o perfil dessas pessoas (idade, região, hobbies etc.) para criar uma mascote com características que gerem identificação e favoreçam essa conexão.
  2. Defina a mensagem a ser transmitida: que tipo de informação você deseja passar por meio da mascote? Lembre-se que ela tem o papel de acolher os participantes e também pode ajudar a transmitir os valores do evento.
  3. Considere de que forma a mascote será utilizada: pense em como esse recurso pode ajudar, seja com conteúdo para redes sociais, interações durante o evento ou mesmo para ilustrar brindes esportivos. Isso ajudará a nortear a criação de um design que funcione nessas diferentes mídias e formatos.
  4. Busque referências: tanto para mascotes olímpicas quanto de outros tipos de eventos e marcas, vale pesquisar por experiências semelhantes no mercado para buscar alguma inspiração para o seu evento.
  5. Atribua uma personalidade: mascotes não engajam apenas pela fisionomia, mas também pelo comportamento, então, atribua à sua personagem uma personalidade compatível com a mensagem a ser transmitida. Ela pode ser bem-humorada, ranzinza, atrapalhada ou cheia de energia, por exemplo.
  6. Escolha um(a) bom/boa designer: um(a) profissional qualificado(a) ajudará a dar forma à sua mascote com um design atrativo, seguindo as características mapeadas e atribuindo traço, postura, cores e linguagem coerentes com a estratégia.
  7. Considere registrar a mascote: se você quiser evitar dores de cabeça com cópias ou uso de imagem não autorizado, vale garantir a proteção legal registrando-a como propriedade intelectual.

Em todos esses anos, as mascotes das Olimpíadas têm desempenhado um papel digno de medalha ao capturar a essência dos Jogos e envolver todo mundo para celebrar esses momentos que vão além da competição. É a personificação do tal do espírito olímpico, não acha?

E isso não precisa ser restrito só a nível de Olimpíadas não, tá? Recursos que promovam alegria, engajamento e conexão ajudam a tornar qualquer evento memorável. Nesse quesito, as mascotes são alternativas campeãs – com direito a medalha de ouro!

Material enviado com sucesso!

Em alguns instantes você vai receber os materiais na caixa de entrada do seu e-mail. Caso não receba, lembre-se de conferir o SPAM ou Lixo eletrônico.

O que você achou do post?

2 Respostas

Deixe seu comentário