Esportes radicais: categorias, modalidades e onde praticar

Mergulhe no universo dos esportes radicais: conheça categorias, representantes e locais para praticar as principais modalidades que são pura adrenalina!

Atleta fazendo manobra de skate no ar em pista de skate.

Esportes radicais como o Bicycle Moto Cross (BMX), o voo livre, o rafting e o próprio skate ganham cada vez mais praticantes e fãs que buscam se desafiar por meio de atividades físicas.

Mais do que um hobby, algumas dessas modalidades, que envolvem altas doses de adrenalina, estão também nas Olimpíadas, sabia? Na última edição, de 2024, por exemplo, foi possível curtir competições de breaking, BMX freestyle e skate!

Se ficou curioso(a) para conhecer mais sobre esse universo, continue lendo e descubra mais sobre vários tipos de esportes radicais, quais os critérios que fazem uma modalidade se encaixar nessa categoria, os principais cenários em que elas podem ser praticadas e muito mais!

O que são esportes radicais?

Esportes radicais são todos aqueles praticados em condições extremas, como alta velocidade, grandes altitudes e alto risco físico. Eles proporcionam uma intensa liberação de adrenalina, e podem ser feitos tanto na natureza quanto em áreas urbanas, mas exigem habilidades específicas, preparo mental e muita coragem!

O que torna essas modalidades radicais, de fato, é o perigo e a adrenalina envolvidos. Mesmo com o uso de equipamentos de segurança, o nível de tensão e emoção são grandes, o que atrai praticantes dispostos a desafiar os próprios limites. Literalmente, só para os fortes!

No Brasil, existem destinos famosos para quem busca aventura: a cidade de Brotas, por exemplo, em São Paulo, conhecida por suas inúmeras atrações, como rafting, rapel, boia-cross e arvorismo, tornando-se um centro importante para o turismo esportivo e de aventura.

Um ponto importante na hora de praticar ou organizar eventos de esportes radicais é sempre se preocupar com a saúde e proteção tanto dos atletas quanto dos participantes! Garantir a segurança em eventos esportivos é essencial, principalmente se a modalidade for radical.
 

Conheça, a seguir, os tipos mais conhecidos desse universo e veja como eles podem ser divididos em categorias!

O que significam street, freestyle, downhill e slalom nos esportes radicais?

Você provavelmente já deve ter ouvido em campeonatos ou transmissões ao vivo as expressões street, freestyle, downhill e slalom, pois saiba que elas são categorias comuns em esportes como o skate, a canoagem e o roller, e se diferenciam nas manobras e até no ambiente de prova.

Bora se aprofundar nelas?

  • Street: se desenvolve em ambientes urbanos, onde os praticantes utilizam elementos do cenário urbano, como corrimões, escadas, bancos, parapeitos e bordas de calçadas, para realizar suas manobras, destacando a criatividade em ambientes urbanos.
  • Freestyle: foca na liberdade de movimento, onde o praticante pode criar suas próprias sequências de manobras, combinando estilo e técnica. É mais comum em patinação sobre rodas e skate, mas também aparece em outros esportes, como BMX e parkour.
  • Downhill: coloca o atleta em descidas íngremes, testando sua capacidade de controlar a velocidade em terrenos desafiadores. Muito popular em patinação, skate e ciclismo, o downhill é uma das modalidades mais emocionantes e arriscadas.
  • Slalom: testa a habilidade do atleta em realizar manobras de precisão entre obstáculos (geralmente cones), distribuídos em linha reta ou em padrões complexos. Muito comum na patinação, tanto sobre rodas quanto no gelo, o slalom é conhecido pela sua técnica refinada.

Além disso, na patinação, ainda existe uma subcategoria chamada de freestyle slalom, na qual os patinadores combinam a técnica de desviar dos cones com manobras acrobáticas, criando uma coreografia única e visualmente impressionante.

Com as categorias dominadas, chegou a hora de conhecer as modalidades!

Quais são os esportes radicais? 19 opções dentre ação e aventura!

Os principais exemplos de esportes radicais podem ser divididos em dois tipos: os urbanos e de ação, que incluem skate e parkour, e os de aventura e natureza, como o arvorismo, o surfe e o rafting.

  • Esportes radicais de ação: são praticados em ambientes urbanos ou áreas projetadas, com foco em manobras técnicas, velocidade e agilidade. Skate, BMX Freestyle e o Parkour são exemplos desse tipo.
  • Esportes radicais de aventura: são realizados em ambientes naturais ou remotos, envolvendo desafios de resistência, exploração e adrenalina. Rafting, trekking e escalada são alguns deles.
  • Esportes radicais de natureza: são praticados em contato direto com a natureza, onde o desafio vem da interação com elementos naturais como vento, água e montanhas. Surfe, mountain bike e parapente são exemplos desse tipo.

Conheça todos os representantes desses tipos, com direito a personalidades que são fera no assunto aqui em território nacional e onde praticar cada modalidade!

1. Skate

Imagem de um skatista realizando uma manobra em uma pista de skate, em um dia ensolarado.

Chamando todos os fãs da Fadinha Rayssa Leal, nossa representante brasileira, para a ação! O skate é o esporte radical mais conhecido da lista, com várias modalidades como mega rampa, mini-rampa, park, street, vertical, entre outras.

Nas duas últimas edições da história das Olimpíadas, a modalidade também ficou consagrada como um esporte olímpico, e o BR até levou medalhas para casa! E não por coincidência, o Brasil é casa de grandes campeões mundiais do skate, como Bob Burnquist e a própria estrela em ascensão, Rayssa Leal.

Ele é também um dos esportes com mais fãs e que promove inúmeros eventos ao redor do mundo. Se você está interessado(a) em organizar um campeonato de skate, não se esqueça de usar uma boa plataforma de organização e inscrição de eventos esportivos para garantir que tudo saia perfeito!

2. Surfe

Imagem de um surfista pegando uma onda, ele está em pé sobre a prancha e usa uma roupa de borracha.

O surfe é um dos esportes aquáticos mais populares no mundo, e o Brasil é casa de grandes campeões como Gabriel Medina e Ítalo Ferreira. A modalidade envolve surfar ondas em pranchas específicas, como o longboard (prancha maior e mais estável) ou o shortboard (menor e mais ágil, ideal para manobras).

A Praia de Itacoatiara, no Rio de Janeiro, é um dos principais pontos para a prática no Brasil, com ondas grandes e poderosas que atraem surfistas experientes de todo o mundo.

Quem organiza um evento de surfe precisa levar em consideração as condições climáticas e a maré. É importante garantir que o local ofereça ondas adequadas para o nível de habilidade dos participantes e que haja segurança no mar, com salva-vidas e suporte para emergências.

3. Mountain Bike

Imagem de um praticante de mountain bike no ar, em meio a um salto sobre uma estrada de terra.

Ainda entre os esportes de ação, o mountain bike – ciclismo de montanha – tem ganhado força no Brasil, com vários eventos e competições sendo organizados. Além disso, vídeos em primeira pessoa feitos por atletas têm conquistado grande popularidade em canais do YouTube, com patrocinadores esportivos de peso, como a marca de energéticos Red Bull!

Trata-se de um esporte radical que envolve o ciclismo em terrenos montanhosos, trilhas irregulares e em áreas naturais com obstáculos. Essa modalidade desafia o praticante a encarar subidas íngremes, descidas rápidas, curvas fechadas e terrenos acidentados, exigindo força física, técnica apurada e controle da bicicleta.

E tem representante brazuca, sim! Considerado o maior nome da categoria e um dos principais atletas do mundo, Henrique Avancini é campeão mundial de MTB maratona e já conquistou várias etapas da Copa do Mundo de Cross-Country (XCO). Ele foi, inclusive, o primeiro brasileiro a vencer uma etapa da Copa do Mundo na categoria elite masculina!

Para quem quer praticar a modalidade, fique sabendo que a Serra da Canastra, em Minas Gerais, é um dos destinos mais procurados. Com trilhas desafiadoras, subidas íngremes e vistas espetaculares, é ideal para quem busca aventuras em meio à natureza, assim como a Chapada Diamantina, na Bahia.

Se você está pensando em organizar um evento de Mountain Bike, salve esse outro artigo da Atletis e descubra quais cuidados essenciais você deve tomar para garantir o sucesso da prova!

Agora, bora para as opções mais “aventureiras”?

4. Roller – patinação sobre rodas

Imagem de uma jovem andando de roller em um ambiente externo, com uma pista de skate ao fundo.

Praticado em ruas ou skate parks, o roller foca em manobras e saltos em alta velocidade, assim como no skate, porém, usando patins geralmente conhecidos como in-line, que possuem rodas alinhadas na horizontal, uma atrás da outra.

Suas variações incluem o street, freestyle e freestyle slalom, e aqui vai uma curiosidade para você: o Brasil é um dos poucos países a ter um histórico forte em patinação artística sobre rodas, com atletas competindo em campeonatos mundiais e conquistando títulos importantes!

É o caso de Felipe Zambardino, conhecido por seu controle técnico e criatividade em manobras no freestyle slalom, e Rodrigo Souza, especialista em patins agressivo, executando manobras em obstáculos como corrimões e half-pipes que o fazem ser reconhecido como um dos grandes nomes do street rollerskating.

Tá afim de praticar ou organizar eventos do tipo? O Villa-Lobos, um dos maiores parques da cidade de São Paulo, é muito frequentado por patinadores, já que possui pistas largas, ótimas para quem busca treinar e se divertir em modalidades como freestyle e slalom.

5. Bicicross ou BMX

Imagem de um grupo de ciclistas participando de uma competição de BMX em uma pista de terra, usando capacetes e roupas esportivas coloridas.

Mais radical que o ciclismo, o BMX exige que os atletas realizem saltos em pistas irregulares, com rampas e obstáculos. No freestyle, o foco é a execução de manobras impressionantes, sendo uma modalidade de pura adrenalina.

Inclusive, representantes brazucas também brilham nas competições mundiais do esporte, como é o caso de Renato Rezende, com participação em várias edições das Olimpíadas e foco no BMX Racing – categoria de velocidade e agilidade –, e Priscilla Stevaux, com diversas participações em campeonatos mundiais e nos Jogos Olímpicos representando o BMX Feminino!

Em terras canarinhas, é possível praticar o esporte de Norte a Sul, mas as principais pistas se encontram no estado paulista, em especial nas cidades de Paulínia e Carapicuíba.

6. Motocross

Imagem de um motoqueiro participando de uma corrida de motocross em uma pista de terra, usando capacete e roupas de segurança.

No motocross, considerado um esporte relativamente novo na categoria dos radicais, os pilotos encaram pistas desafiadoras e repletas de obstáculos usando motos especialmente preparadas para isso.

A modalidade é bastante popular no Brasil, com competições ocorrendo principalmente em São Paulo e Minas Gerais, e também é dividido em várias categorias, como motocross tradicional, supercross e freestyle motocross (FMX).

E aí vai uma curiosidade bem legal para você: Jorge Balbi Jr. é a lenda da modalidade aqui em terras canarinhas, mas lá fora também! Ele chegou a competir no campeonato norte-americano de motocross, além de conquistar vários títulos nacionais e internacionais!

Mais uma: um dos melhores locais no país para praticar motocross fica no Beto Carrero World – sim, o maior parque de diversões da América Latina possui uma pista para motocross, e ainda sedia etapas do Campeonato Mundial de Motocross (MXGP) e de importantes competições nacionais.

7. Buildering

Imagem de um homem escalando um edifício, ele segura a beirada de uma parede com as duas mãos, enquanto apoia seus pés na parede.

Também chamado de escalada urbana, o buildering consiste em escalar prédios ou outras estruturas construídas – daí o nome, que combina building (edifício) e climbing (escalada) – e, normalmente, é praticado com o auxílio de cordas de proteção.

Existe ainda a variação chamada free climbing, em que a escalada é feita sem proteção, muitas vezes clandestinamente e à noite. Se você optar por praticar essa modalidade, tenha cuidado!

O maior nome da modalidade é Alain Robert, conhecido como o “homem-aranha da vida real”, tendo escalado alguns dos edifícios mais altos do planeta sem o uso de equipamentos de segurança, incluindo o Burj Khalifa (Dubai), a Torre Eiffel (Paris), e o Empire State Building (Nova York).

No Brasil, ainda é um esporte praticado de maneira mais discreta, muitas vezes sendo associado a invasão de propriedade, o que torna sua prática controversa.

8. Kitesurfe

Imagem de um praticante de kitesurf deslizando sobre águas turquesas, utilizando uma pipa para ser impulsionado pelo vento.

Nesta prática aquática, o atleta usa uma espécie de pipa (kite) e uma prancha, deslizando na água enquanto é puxado pela força do vento. Ele combina a força da natureza com a habilidade humana, e é considerado um dos esportes que, além da água, também se pratica no ar! Incrível, né?

Melhor ainda é o fato de que o Brasil é um dos maiores destinos mundiais para a prática, oferecendo ventos constantes e praias paradisíacas, o que ajuda no fato de termos grandes representantes por aqui, como Bruna Kajiya, atleta referência que já conquistou diversos títulos mundiais e é conhecida por ser a primeira mulher a realizar a manobra backside 315, uma das mais difíceis da modalidade!

As melhores praias para prática aqui no país ficam não surpreendentemente no Nordeste e Norte brasileiros, em Cumbuco (CE) – município considerado uma das capitais mundiais do esporte –, Jericoacoara (CE) e São Miguel do Gostoso (RN).

9. Windsurfe

Imagem com dois praticantes de windsurf em destaque. Eles deslizam pelo mar azul sob pranchas com velas acopladas.

Similar ao kitesurfe, o windsurfe se diferencia pelo fato de que, em vez de o atleta se segurar em uma pipa, ele utiliza uma prancha com uma vela acoplada para se mover com a ajuda do vento. Esse esporte também é muito praticado no Brasil, especialmente no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Assim como o kitesurfe, o windsurfe é amplamente praticado em regiões com ventos constantes, sendo uma atividade emocionante que mistura técnica, força e sensibilidade ao vento.

Dentre nossos atletas de destaque está Ricardo Winicki, o Bimba, que já competiu em cinco edições dos Jogos Olímpicos e conquistou até o campeonato mundial da modalidade!

10. Alpinismo

Imagem de uma mulher escalando uma montanha coberta de gelo, utilizando equipamentos de segurança adequados para a atividade.

Também conhecido como montanhismo por ser praticado em montanhas de grande altitude, o alpinismo exige técnica e preparo físico/mental, já que os atletas precisam enfrentar obstáculos como rochas íngremes, gelo e ventos fortes.

E tem até representante brasileiro dessa modalidade que já escalou o Monte Everest! Waldemar Niclevicz enfrentou a maior montanha do mundo em 1995 e também o K2, na Cordilheira do Himalaia, além de ter completado os “Sete Cumes”, escalando as montanhas mais altas de cada continente. Ele é uma referência no alpinismo nacional e internacional!

Para praticar alpinismo com segurança, é essencial ter crampons – uma espécie de acessório com pontas afiadas para fincar os sapatos no gelo –, piolet – machadinho para quebrar o gelo –, cordas, mosquetões, roupas térmicas e impermeáveis, barracas e sacos de dormir apropriados para frio extremo.

Além disso, é importante levar kit de primeiros-socorros e equipamentos de comunicação e navegação, como GPS e rádios.

11. Bungee jump

Imagem de uma praticante de bungee jump, pendurada de cabeça para baixo por uma corda presa aos seus pés.

No bungee jump, os praticantes se lançam de uma altura considerável, presos a uma corda elástica que proporciona uma experiência emocionante de queda livre seguida por um retorno rápido para o alto, quando a corda elástica atinge seu limite. As alturas variam, e os saltos podem ser feitos de pontes, plataformas ou até helicópteros.

Curiosidade interessante: no Brasil, um dos locais mais populares para a prática é a ponte de Rio Verde, em Goiás, que oferece uma queda de 53 metros, ideal para quem busca desafiar seus medos e experimentar a adrenalina pura desse esporte!

Já para quem quer organizar saltos de bungee jump, a segurança é primordial, com destaque para a qualidade dos equipamentos, avaliação das condições meteorológicas e profissionais treinados para garantir uma experiência emocionante e segura.

12. Trekking

Imagem de uma mulher caminhando por um terreno íngreme e rochoso, segurando duas varas de caminhada para auxiliar na trilha.

O trekking é a versão mais desafiadora das tradicionais caminhadas, levando os praticantes a explorar trilhas longas e, muitas vezes, difíceis em regiões montanhosas, florestas e áreas remotas. Esse esporte exige preparo físico, paciência e um bom conhecimento do terreno.

Destinos icônicos para a modalidade no Brasil incluem o Monte Roraima, que proporciona uma experiência única ao longo da fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, e os Lençóis Maranhenses, com sua impressionante paisagem de dunas e lagoas sazonais.

Para praticá-lo, é importante ter um bom par de botas de caminhada, mochila leve com suprimentos adequados, mapa ou GPS e um bom condicionamento físico.

13. Paraquedismo

Imagem de um instrutor de paraquedismo ao lado de uma praticante; o instrutor está acima dela, com os braços abertos, planando no ar, enquanto ela sorri.

No paraquedismo, o praticante salta de um avião ou helicóptero a uma altura elevada e experimenta a queda livre antes de abrir o paraquedas. O esporte pode ser realizado em ambientes controlados para iniciantes, com instrutores, ou de forma autônoma por atletas experientes, com manobras e acrobacias no ar.

E olha só! Boituva, em São Paulo, é um dos destinos mais populares para saltos de paraquedismo no Brasil, com condições ideais para a prática quase o ano todo, além de centros que oferecem saltos de tandem (duplos) para iniciantes.

Luiz Henrique Simões, também conhecido como “Gigi”, é uma referência no paraquedismo brasileiro, com mais de 20 mil saltos em sua carreira e títulos mundiais no esporte. Ele também treina novos paraquedistas e participa de competições de alto nível. Super inspiração!

14. Voo livre

Imagem de um praticante de parapente em pleno voo, com a vela preta e laranja se destacando contra o céu.

O voo livre envolve duas modalidades principais: o parapente, que permite uma maior liberdade de manobra em baixas altitudes, e a asa-delta, que oferece voos mais rápidos e longos, aproveitando as correntes térmicas. Em ambos os casos, os praticantes aproveitam a corrente de ar para voar.

Se você curte o Rio, aí vai uma boa nova! Pedra Bonita, no Rio de Janeiro, é um dos melhores locais do Brasil para a prática de voo livre, oferecendo uma vista espetacular da cidade e da praia, além de condições favoráveis de vento.

E tem representante BR no cenário mundial também! Pepê Lopes é o nome da fera considerada uma lenda no voo livre, que foi um dos primeiros campeões mundiais de asa-delta e ajudou a popularizar o esporte no Brasil.

15. Rafting

Imagem de uma equipe em um bote enfrentando um rio agitado.

O rafting é um esporte radical em que equipes enfrentam corredeiras e rios agitados em botes infláveis, navegando por obstáculos naturais como pedras e quedas d’água. A adrenalina está garantida, especialmente em rios de nível elevado de dificuldade, que exigem trabalho em equipe e muita técnica.

No Brasil, o Rio Jacaré Pepira, em Brotas (SP), é um dos locais mais conhecidos para a prática, atraindo aventureiros de todas as partes do país.

Mas, na hora de encarar a correnteza, certifique-se de estar equipado(a) com capacetes, coletes salva-vidas e ser acompanhado(a) por guias experientes. Além disso, escolha rios que ofereçam uma combinação equilibrada de desafio e segurança!

16. Mergulho

Imagem de um mergulhador submerso, usando nadadeiras e um cilindro de oxigênio nas costas, rodeado por peixes e rochas no fundo do mar.

Para quem quer continuar no mar, aí vai uma dica de atividade fascinante que permite explorar o mundo subaquático em profundidade, seja em ambientes de água doce ou salgada. No Brasil, o mergulho é uma das atividades preferidas para turismo ecológico, com destinos famosos como Fernando de Noronha, em Pernambuco, e Bonito, no Mato Grosso do Sul.

Inclusive, as águas cristalinas de Fernando de Noronha oferecem uma visibilidade de até 50 metros de profundidade, tornando o arquipélago um dos melhores locais do mundo para mergulho, com rica vida marinha, incluindo tartarugas e golfinhos.

Mas fique ligado(a), os atletas dessa modalidade precisam ser treinados e certificados para realizar os mergulhos com equipamentos como cilindros de oxigênio, reguladores, máscaras e roupas de neoprene, que devem estar em perfeito estado.

17. Canoagem

Imagem de um atleta de canoagem, ele segura um remo com as duas mãos e olha determinado para frente.

A canoagem é um esporte aquático que envolve remar em canoas ou caiaques por rios, mares ou lagos, podendo ser praticada tanto em águas calmas quanto em corredeiras intensas. No Brasil, há destaque em modalidades como canoagem de velocidade e canoagem slalom.

Você já deve ter visto competições da modalidade, principalmente nas últimas Olimpíadas, quando o Brasil conquistou reconhecimento internacional graças a atletas como Isaquias Queiroz, que se tornou o maior medalhista olímpico brasileiro em esportes individuais depois dos Jogos de Paris.

Locais como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) e o Rio Iguaçu (PR) são excelentes destinos para praticar a canoagem, oferecendo desde águas tranquilas até corredeiras desafiadoras.

18. Slackline

Imagem de um praticante de slackline se equilibrando em uma corda esticada entre duas montanhas.

O slackline é um esporte de equilíbrio que envolve caminhar ou realizar manobras sobre uma fita esticada entre dois pontos fixos. A modalidade exige muita concentração e controle corporal, sendo praticada tanto em parques urbanos quanto em ambientes naturais, com diferentes variações, como highline (em grandes alturas) e trickline (focado em acrobacias).

No Brasil, Carlos Neto é um dos principais expoentes do slackline, tendo representado o país em competições internacionais e estabelecendo recordes de manobras!

Quanto aos locais perfeitos para a prática, o Parque do Ibirapuera (SP) é um dos pontos mais conhecidos, atraindo atletas amadores e iniciantes.

19. Arvorismo

Imagem de uma passarela suspensa no meio de uma floresta.

Esta é para quem gosta de esportes radicais na natureza! A atividade consiste em percorrer trajetos suspensos nas árvores, utilizando passarelas, cordas e tirolesas, tudo com equipamento de segurança, proporcionando uma conexão direta com o meio ambiente.

A modalidade costuma ser praticada em parques ecológicos e áreas preservadas e, em terras canarinhas, o Parque Tarundu (SP) e o Parque Nacional de Aparados da Serra (RS) são destinos populares para quem deseja fazer arvorismo.

Curtiu essa lista de opções? Fica melhor ainda depois que você descobrir os benefícios!

Principais benefícios de praticar esportes radicais

Praticar esportes ao ar livre, sejam de ação ou aventura, pode trazer inúmeros benefícios, como a melhora do condicionamento físico, aumento da confiança e superação de desafios pessoais.

Confira a lista completa de principais vantagens!

  • Melhoria do condicionamento físico: esses esportes envolvem força, resistência e flexibilidade, contribuindo para o fortalecimento muscular e cardiovascular.
  • Desenvolvimento de habilidades mentais: essa prática requer foco, concentração, tomada de decisão rápida e gerenciamento do medo, o que pode aumentar a autoconfiança e a resiliência emocional.
  • Alívio do estresse: a adrenalina liberada durante a prática ajuda a reduzir os níveis de estresse e promover uma sensação de bem-estar.
  • Conexão com a natureza: muitas atividades radicais, como trekking, mountain bike e surfe, são realizadas em ambientes naturais, promovendo um contato mais próximo com a natureza.
  • Superação de limites pessoais: esses esportes incentivam os praticantes a saírem de suas zonas de conforto, enfrentando desafios físicos e mentais que ajudam no desenvolvimento pessoal.
  • Socialização e trabalho em equipe: muitas modalidades, como rafting, escalada e paraquedismo, envolvem interação com outros praticantes, promovendo a construção de laços e o trabalho em equipe.
  • Melhora da coordenação motora: versões radicais exigem coordenação entre o corpo e a mente, melhorando o equilíbrio, a agilidade e o controle dos movimentos.

No entanto, é essencial ter cuidado ao iniciar nessas atividades. Se você é um atleta de primeira viagem, nunca pratique sem a orientação de profissionais capacitados. A segurança deve estar sempre em primeiro lugar para garantir que sua experiência seja positiva e divertida!

E, se você já está no mundo dos esportes radicais, compartilhe com a gente um pouco da sua prática lá no Instagram da Atletis, tem bastante gente nessa torcida!

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